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as imagens da eleição

interessantes as imagens construídas hoje em três artigos que li. a do duelo religioso, a do software que caducou e a do país dividido.

vamos a elas.

marcelo coelho, na folha de s.paulo [requer cadastro, infelizmente], traça uma autópsia do primeiro turno. fala do apetite de alckmin pelo poder – e, como se pode flagrar pelas fotos de campanha, por todo o tipo de comida que vê pela frente.

mas a imagem que marca é a de um embate polarizado, dualista e binário. a metáfora do segundo turno é a da exorcização:

Neófito no mercado, Lula apostou alto, apostou a própria alma, pactuou com o Diabo; terá de temer um jesuíta. Frio, cercado do incenso dos turíbulos, sorriso fixo, Alckmin avança, crucifixo em punho, ao encontro do Grande Pecador.

em seu artigo semanal no blog do noblat, murillo de aragão constrói outra imagem – ambos os candidatos vêm da mesma cepa. têm o mesmo código genético. para aragão, lula e alckmin são versões windows 3.11 para desafios que exigem o vista – se ele não travar, é claro.

Estamos rodando um software antigo para os desafios que temos que enfrentar. Enfim, o Brasil precisa de idéias melhores na política. Infelizmente, não as temos. Nossas opções estão limitadas aos dois. Já é um avanço. Semanas atrás todos achavam que a eleição estava decidida.

a divisão do brasil entre as regiões alquimistas do sul, sudeste e centro-oeste e as lulistas norte e nordeste não é um fenômeno regional, como destaca pedro doria.